domingo, 20 de março de 2011

Ainda é tempo!

Até pouco tempo atrás poderíamos mudar o mundo, mas quem roubou nossa coragem? Se Renato Russo perguntasse isso pra mim, eu diria com toda a força: O tempo, as obrigações, o medo do próprio mundo futuro. Outro ano se passou e mais uma vez eu digo: estamos perdendo tempo por nos preocuparmos com o tempo. Nisso, o mundo está do mesmo jeito.
Hoje em dia a correria é tanta que nada do que fazemos parece render. Olha a quantidade de compromissos que assumimos e no fim das contas parece que fizemos pouco, pra não dizer nada! A sensação de vazio só é preenchida quando num dos raros momentos relax, enfim, conseguimos fazer uma síntese de nossa vida e comparamos com outras épocas. Aí é que a ficha cai. Digo isso não porque sou daqueles que simplesmente vivem e deixa que o futuro cuide de si próprio. Mas aprendi, às duras penas que o melhor da vida acontece quando somos nós mesmos e fazemos da vida o momento de viver, não simplesmente de existir ou fazer as coisas para ecoar na história. A ideia é outra: Queremos ser úteis para sermos inesquecíveis, quando na verdade somos superficiais e dispensáveis.

Pra terminar (afinal, já disse que meus posts serão mais curtos) trago o conselho simples de um amigo: “Faça seu tempo! Há sempre a oportunidade de fazer algo útil com ele, com seu amor, com você mesmo! Ouça uma música boa, leia um trecho do seu livro predileto, reencontre velhos amigos, ande na rua olhando pro alto! Não vai te atrapalhar muito e dará uma sensação incrível de melhor aproveitamento!”