domingo, 18 de abril de 2010

Descanso é bom, e eu gosto

Programa de rádio saindo do forno, seminário de Tecnologia e Imagem, prova do Banco do Brasil, gravação de vídeo com a Tallman. Some isso ao trabalho diário numa empresa de eletroeletrônica, mais as provas do semestre que já começam a chegar. Não se preocupe se eu sumi e não falei sobre o tão esperado (pelo menos por mim) “Um Sonho Possível”, que rendeu à Sandra Bullock um Oscar mais que merecido. É que essa semana promete ser a mais intensa nesse período. Estou com tanta coisa pra fazer. E o tempo que estou aqui escrevendo poderia ser usado para fazer algumas delas; mas não tem jeito, preciso vir aqui e desabafar. As tarefas que citei lá no começo se juntam ainda ao Grupo Jovem, ao Acampamento, ao banho do Didu (meu cachorro), e outras tantas que não recordo, mas sei que quando estiver na hora de acontecer vou me lembrar. Depois as pessoas caçoam de mim dizendo que eu só penso em férias. De fato! Isso é a mais pura verdade. Vou mais além: quando estou on vacation, fico o mais off possível e torcendo pra que dure muito.

O surto de Gripe Suína, em agosto do ano passado, fez com que as férias fossem prolongadas. Como eu gostei (não da epidemia, claro, mas do estiramento), porém tinha gente doida pra voltar logo. Nada disso acontece só comigo. Sei que estou reclamando de algo que é o “privilégio” de muita gente, pra não dizer de quase todo mundo. Até mesmo porque viver, hoje em dia, é sinônimo de agenda cheia. Deitar e dormir pelo menos por umas dez horas, ler um bom romance, sair com a família, ir para um bar, passear com o cachorro, assistir a “Sessão da Tarde” e coisas afins é o que eu chamo de viver desobrigadamente. E como isso é bom. Se um dia tiver tempo pra isso vou achar que o relógio está andando pra trás e eu, voltando ser criança. Do jeito que a coisa está é bem provável que muita gente pense assim. Mas por enquanto vamos vivendo como cão e trem-bala, nessas selvas de pedra, físicas e virtuais, achando que num feriado prolongado não iremos fazer nada.

No mais um abraço! tenho que correr pra pegar o ônibus! E a vida continua...

“Cansei de alimentar os motores, agora quero freios e Air Bags”.

(Humberto Gessinger)